A gestão da Rede Federal sob a égide do capital: dos Cefets aos Institutos Federais
DOI:
https://doi.org/10.26849/bts.v46i2.799Palavras-chave:
Educação profissional, Rede Federal, Gestão, Modelos econômicosResumo
Este artigo busca analisar, com base na dinâmica de reorganização do capitalismo brasileiro, a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, destacando características, conflitos e movimentos estruturantes. Assim, contextualiza a criação dos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets) e dos Institutos Federais, conectando-os com os modelos econômicos que influenciaram a construção das políticas públicas de educação profissional, apontando para as dinâmicas de internalização do capitalismo nesse processo de expansão.
Downloads
Referências
BARBOSA, Walmir. Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada): planejamento e reprodução do Capital (1964 a 2004). 2012. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História, Faculdade de História, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.
BARBOSA, Walmir. Transformações econômicas e estrutura e formas de financiamento no Brasil, dos anos 1950 aos anos 1990. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFG/PUC-GO, 3., 2010, Goiânia. Anais do Seminário de Pesquisa da Pós-graduação em História UFG/PUC-GO. Goiânia: UFG: PUC-GO, 2010.
BEZERRA. Daniella de Souza. MACHADO, Flávia Pereira. BARBOSA, Walmir. De CEFET a IF: Reconfiguração Institucional e Ensino na Rede Federal de EPCT e no IFG (2000-2012). Goiânia: Editora IFG, 2016.
BOITO JÚNIOR, Armando. Estado e burguesia no capitalismo neoliberal. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 28, p. 57-73, jun. 2007.
BRASIL. Controladoria-Geral da União. Secretaria Federal de Controle Interno. Relatório de avaliação da execução de programas de governo n. 23: expansão da rede de educação profissional e tecnológica. Brasília, DF: CGU, 2013.
CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, coronelismo, clientelismo: uma discussão conceitual. Dados, Rio de Janeiro, v. 40, n. 2, 1997.
CHRISTOPHE, Micheline. A legislação sobre a Educação Tecnológica no quadro da Educação Profissional brasileira. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, 2005.
CUNHA, Luiz Antônio. O ensino profissional na irradiação do industrialismo. São Paulo: Unesp, 2005.
ESCOTT, Clarisse Monteiro; MORAES, Marcia Amaral Correa de. História da Educação Profissional no Brasil: as políticas públicas e o novo cenário de formação de professores nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS “HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL”, 9., 2012, João Pessoa. Anais eletrônicos [...]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2012. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/
PDFs/2.51.pdf. Acesso em: 24 jul. 2020.
FERNANDES, Florestan. O desafio educacional. São Paulo: Cortez e Editores Associados, 1989.
FRANCO, Maria A. Ciavatta. FRIGOTTO, Gaudêncio. As faces históricas do trabalho: como se constroem as categorias. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, DF, v. 74, n. 178, p. 529-554, set./dez. 1993.
MACHADO, Flávia Pereira, PIRES, Luciene Lima de Assis, BARBOSA, Walmir. Entre artífices, técnicos e industriários: trajetórias de ensino e de trabalho no IFG (1930-1990). Goiânia: Editora IFG, 2015.
MOURA, Dante Henrique. Algumas implicações da reforma da EP e do Proep sobre o projeto político pedagógico do CEFET-RN e a (re)integração dos cursos técnicos ao ensino médio. Holos, Natal, ano 21, set. 2005. Disponível em: http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/73/79. Acesso em: 24 jul. 2020.
MUNHOZ, Izildinha Maria Silva. MELO-SILVA, Lucy Leal. Preparação para o trabalho na legislação educacional brasileira e educação para carreira. Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 291-298, 2012.
NASCIMENTO, Adriane Suely Rodrigues do. Financiamento e Educação Profissional: análise do Programa Brasil Profissionalizado no estado do Pará. 2012. Dissertação (Mestrado) –Programa de Pós-Graduação em Educação, Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012.
OMETTO, Ana Maria; FURTUOSO, Maria Cristina; SILVA, Marina Vieira. Economia brasileira na década de oitenta e seus reflexos nas condições de vida da população. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 29, n. 5, p. 403-414, 1995.
PACHECO, Eliezer. Institutos federais: uma revolução na Educação Profissional e Tecnológica. São Paulo: Moderna, 2011.
REIS, Ana Carolina Godinho; PADILHA, Caio Augusto Toledo. Educar para o trabalho: um breve estudo sobre o ensino profissionalizante na Era Vargas (1930-1945) e no Governo JK (1956-1961). Campinas: Unicamp, 2010.
SILVA, Maria Abádia. Do projeto político do Banco Mundial ao projeto político-pedagógico da escola pública brasileira. Cadernos CEDES, Campinas, v. 23, n. 61, p. 283-301, dez. 2003.
TAVARES, Moacir Gubert. Evolução da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica: as etapas históricas da Educação Profissional no Brasil. In: ANPED SUL, 9., 2012, Santa Catarina. Anais [...]. [Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul], 2012.
Fonte consultada
FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Compromisso de Disponibilização dos Trabalhos em Licença Creative Commons
O Boletim Técnico do Senac será disponibilizado por meio da licença BY NC, de forma gratuita e sem fins comerciais.
Em vista disso, ao submeter seus trabalhos para avaliação, os autores se comprometem a providenciarem a disponibilização de seus trabalhos pela licença Creative Commons BY NC junto ao website <https://br.creativecommons.org>, dispensando, assim, a necessidade da assinatura de qualquer documento ou contrato com o Senac para regular a disponibilização de seus trabalhos no Boletim Técnico do Senac.
O(s) autor(es)declaram, ainda, que reconhecem o Boletim Técnico do Senac como periódico eletrônico de acesso livre, cujas Políticas e Diretrizes para Autores estão à disposição para conhecimento em seu sítio oficial na web, a saber – www.bts.senac.br – e que as mesmas podem ser modificadas a qualquer tempo, ficando imediatamente qualquer nova condição publicada on-line.